O automobilismo brasileiro e sul-americano e as categorias promovidas pela Vicar estão prestes a desbravar um novo horizonte na sua história. A partir desta semana, a BRB Stock Car Pro Series, o TCR South America Banco BRB, o TCR Brasil Banco BRB e a Turismo Nacional vão desembarcar em Cuiabá, capital do Mato Grosso, conhecida como &#39;Cidade Verde&#39;, para a inauguração da pista localizada no novíssimo Autódromo Internacional do Mato Grosso. Além do caráter pioneiro por si só, o &#39;Portal do Pantanal&#39; será palco de dez corridas entre sexta-feira e sábado (14 e 15 de novembro) e vai representar o cenário de uma grande jornada noturna para as competições em meio a várias atrações para o público.

Localizado no Parque Novo Mato Grosso, construído para ser o maior centro multieventos da América Latina, o traçado de Cuiabá será a 23&ordf; pista diferente a receber uma prova da BRB Stock Car Pro Series ao longo de 46 anos de história.

O traçado cuiabano foi projetado seguindo normas esportivas e de segurança da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), as duas entidades mundiais do esporte a motor, atendendo assim também aos parâmetros das Confederações Brasileiras de Automobilismo e de Motociclismo (CBA e CBM).

Com 4.500 metros de extensão no traçado misto e 2.800 no anel externo, a pista completa tem um total de 13 curvas: nove à direita e quatro à esquerda. A reta de largada/chegada possui 670 metros, mas a maior é a reta oposta, com 750 metros.

Programação especial

Será uma jornada completamente única na história das categorias que estarão na pista em Cuiabá, cidade conhecida por estar inserida em meio a três biomas bastante distintos &mdash; Pantanal, Amazônia e o cerrado &mdash; e também pelo forte calor. A maior parte das atividades será realizada no período noturno, aproveitando toda a estrutura de iluminação artificial, com 128 torres metálicas e um total de 768 refletores.

A BRB Stock Car será a primeira categoria a acelerar oficialmente em Cuiabá. A principal categoria do automobilismo brasileiro tem na sua programação um treino extra previsto para quarta-feira, 12 de novembro, com início às 19h30 (horário local, sempre uma hora a menos em relação ao horário de Brasília).

Na quinta-feira, tanto a Turismo Nacional como o TCR se unem à programação de pista e iniciam suas atividades no período da tarde e vão até à noite, quando a BRB Stock Car terá pela frente mais dois treinos livres. O cronograma se estenderá até o início da madrugada, já no começo de sexta-feira, quando a Turismo Nacional vai definir os poles das categorias A e B e o grid de largada da etapa que vai marcar a decisão do campeonato sprint.

O cronograma no Parque Novo Mato Grosso na sexta-feira começará às 16h05 com a sessão classificatória do TCR South America Banco BRB e do TCR Brasil Banco BRB pela penúltima etapa da temporada 2025. Logo depois, a partir de 17h10, a Turismo Nacional terá a honra de realizar a primeira corrida da história do novíssimo autódromo cuiabano. Serão duas provas em sequência, de 18 minutos mais uma volta, cada.

No anoitecer em Cuiabá, às 18h25 locais, será a vez de a BRB Stock Car deixar os boxes para a sessão classificatória que vai determinar o dono do décimo Troféu Pole Position Snapdragon de 2025 e o grid de largada das corridas sprint e principal da etapa. Às 19h20, será a vez de um dos momentos mais aguardados pelo público, a primeira das duas visitações aos boxes, quando o fã pode interagir com seu piloto preferido e conhecer de perto os carros que vão acelerar na capital do Mato Grosso.

Daí em diante, a programação reservará quatro corridas: a BRB Stock Car realizará a primeira prova da sua história em Cuiabá com a disputa da sprint, de 30 minutos mais uma volta, a partir de 21h10 locais (22h10 pelo horário de Brasília). A agenda terá sequência com o TCR South America/TCR Brasil para a largada da Corrida 1 da etapa mato-grossense a partir de 22h25. E a Turismo Nacional volta à pista para completar o &#39;sextou&#39; com duas disputas em sequência: a primeira iniciando às 23h30 e a quarta com largada exatamente marcada para meia-noite.

Embalos de sábado à noite

Depois das seis corridas de sexta-feira, a &#39;Cidade Verde&#39; volta a acelerar com as categorias Vicar no fim da tarde de sábado. A jornada recomeça com a Turismo Nacional e a quinta prova da decisão do campeonato sprint, a partir de 17h05. 50 minutos depois, a BRB Stock Car realiza um warm up, treino de aquecimento. Já o TCR South America/TCR Brasil deixará os boxes para alinhar com seus modernos carros no grid de largada para a segunda prova da sua etapa, às 18h40, com possibilidade de definir o campeão sul-americano por antecipação.

Com 60 minutos de duração, a visitação aos boxes brindará o público de Cuiabá e região com um dos momentos mais aguardados da etapa, a partir de 19h40. Será o prelúdio para a realização da corrida principal da BRB Stock Car em Cuiabá, quando astros e estrelas do automobilismo brasileiro vão partir para uma prova de 50 minutos mais uma volta com início às 21h40 locais (22h40 de Brasília). E caberá a quem abriu a programação de corridas a primazia de concluir um fim de semana histórico na pista de Cuiabá. Categoria dos carros mais vendidos do Brasil, a Turismo Nacional vai realizar a sexta corrida da etapa, às 23h10, antes de coroar os campeões do campeonato sprint na temporada 2025.

A expectativa é que o evento possa reunir grande público, estimado em 25 mil espectadores, em um fim de semana que promete ser inesquecível.

Programação em Cuiabá (horário local, uma hora a menos em relação ao horário oficial de Brasília)*

Quarta-feira, 12 de novembro

19h30 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Treino Extra 1

Quinta-feira, 13 de novembro

16h30 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Treino Livre 1

17h10 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Shakedown

17h25 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Treino Livre Copa Trophy

17h55 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Shakedown

18h40 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Treino Livre 2

19h20 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Treino Livre 1

20h40 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Treino Livre 1

21h20 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Treino Livre 3

22h00 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Treino Livre 2

23h20 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Treino Livre 2

00h10 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Classificação Categoria A

00h40 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Classificação Categoria B

Sexta-feira, 14 de novembro

16h05 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Classificação

17h10 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 1 (18 minutos + 1 volta)

17h40 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 2 (18 minutos + 1 volta)

18h25 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Classificação

19h20 &ndash; Visitação aos boxes

21h10 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Corrida sprint (30 minutos + 1 volta)

22h25 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Corrida 1 (25 minutos + 1 volta)

23h30 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 3 (18 minutos + 1 volta)

00h00 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 4 (18 minutos + 1 volta)

Sábado, 15 de novembro

17h05 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 5 (20 minutos + 1 volta)

17h55 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Warm Up

18h40 &ndash; TCR South America/TCR Brasil Banco BRB &ndash; Corrida 2 (30 minutos + 1 volta)

19h40 &ndash; Visitação aos boxes

21h40 &ndash; BRB Stock Car Pro Series &ndash; Corrida principal (50 minutos + 1 volta)

23h10 &ndash; Turismo Nacional &ndash; Corrida 6 (20 minutos + 1 volta)

*sujeita a alterações

A GWM apresentou ontem (9), durante a COP30, o primeiro barco da América Latina que usa hidrogênio para produzir eletricidade e alimentar todos seus sistemas de energia. Desenvolvido em parceria com Grupo Náutica, JAQ, Itaipu Parquetec e GWM Hydrogen powered by FTXT, o projeto marca um avanço no uso do hidrogênio como vetor energético e está atracado na região turística do Cais do Porto, em Belém (PA). Participaram do evento de apresentação autoridades nacionais e representantes da COP30, como o Ministro do Turismo, Celso Sabino, e o prefeito de Recife, João Campos.

A embarcação, batizada de Explorer H1, foi projetada para proporcionar uma experiência imersiva, com todos os sistemas a bordo, desde iluminação e climatização até cozinha e entretenimento, desenvolvidos para ser alimentados por energia proveniente do sistema de hidrogênio, garantindo zero emissões de carbono. Durante a COP30, o barco estará operando com as baterias do sistema de hidrogênio, e, em seguida, será comissionado para os testes com o combustível, etapa que validará seu funcionamento completo a hidrogênio.

&ldquo;Esse barco pode ser um marco para redução de emissões de carbono na navegação e na geração de eletricidade em regiões remotas, especialmente para o Brasil, que é um exemplo para o mundo em energia limpa. Temos uma das matrizes mais renováveis do planeta e um enorme potencial para produzir hidrogênio a partir de fontes sustentáveis, como solar, eólica e biomassa&rdquo;, explica Davi Lopes, Head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil.

O Explorer H1 é a primeira fase do plano. Já no início do próximo ano, a embarcação ganhará propulsão híbrida com hidrogênio e, em 2027, entrará em operação o Explorer H2, a segunda fase do projeto, com produção própria de H₂ a bordo, tornando o sistema completamente autossuficiente.

A tecnologia utilizada é baseada em células a combustível de hidrogênio, que geram eletricidade a partir de uma reação eletroquímica, produzindo apenas água como subproduto. Essa abordagem combina desempenho e eficiência energética, demonstrando o potencial do hidrogênio como alternativa limpa para o setor náutico.

O barco está instalado em frente ao Lounge JAQ Hidrogênio, uma área de 540m2 que foi construída para promover a integração entre inovação, sustentabilidade e tecnologia. O local será o ponto de encontro das empresas parceiras durante a conferência, abrigando eventos, reuniões e ativações temáticas.

No Lounge JAQ Hidrogênio, os visitantes também encontram uma ampla área de convivência com sala de reunião e maquete dos projetos H1 e H2. O espaço se conecta diretamente ao barco, formando um local integrado de experiências, onde também ocorrerão eventos, painéis e encontros no auditório de 50 lugares do Explorer H1.

O Volkswagen Tera, um SUV global, projetado no Brasil acaba de ser reconhecido por sua excelência em segurança. Produzido em Taubaté (SP), o Tera alcançou a nota máxima no Latin NCAP, com cinco estrelas para adultos e crianças, consolidando-se como o novo padrão de proteção no segmento.

O Volkswagen Tera foi desenvolvido integralmente no Brasil. O modelo foi criado para ser global, chegando a mais de 20 países em dois continentes. Entre os pilares, a segurança é um dos pontos mais marcantes. Trata-se de um atributo que vem de fábrica e que o posiciona como referência em sua categoria.

VW e a segurança veicular no Brasil

A Volkswagen tem uma longa tradição quando o assunto é desenvolvimento local e inovação. Desde 1965, a marca se tornou a primeira montadora a fundar um centro de desenvolvimento de produto no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Ao longo de seis décadas, a Volkswagen do Brasil construiu um legado de democratização de tecnologias. Dos primeiros crash tests realizados na América Latina, com os clássicos SP1 e SP2, nos anos 1970, passando pelo primeiro veículo nacional com injeção eletrônica e o primeiro carro com motor flex, até chegar aos SUVs mais seguros do País, a marca sempre esteve na vanguarda da inovação. O Tera é o mais recente capítulo dessa história, unindo design, tecnologia e o mais alto padrão de segurança.

A segurança veicular sempre foi um tema central, aliás. A VW também foi pioneira em testes de impacto no País quando implementou, em 1971, o Laboratório de Segurança Veicular, o primeiro do gênero no Brasil e o mais moderno da América Latina. Desde então, o centro está integrado à área de Pesquisa e Desenvolvimento do Produto, contribuindo tanto para o projeto de novos modelos quanto para o aprimoramento contínuo de veículos em produção. Reconhecido como uma referência global dentro do Grupo Volkswagen, o laboratório é um dos mais avançados e equipados do mundo, responsável por impulsionar o desenvolvimento de veículos com o mais alto desempenho em segurança, como o Novo Tera.

O que faz do Tera um modelo cinco estrelas em segurança

1- Estrutura robusta e plataforma de última geração

O Tera é construído sobre a moderna plataforma MQB, que permite elevada rigidez estrutural e absorção de impactos com eficiência superior. A utilização de aços de ultra-alta resistência em áreas estratégicas da carroceria garante proteção aprimorada aos ocupantes, sem comprometer o desempenho ou o conforto.

2- Equipamentos de segurança de série em todas as versões

Desde a versão de entrada, o Tera traz seis airbags (frontais, laterais e de cortina), frenagem autônoma de emergência (AEB) com detecção de pedestres, controles de estabilidade (ESC) e tração (ASR), além de bloqueio eletrônico de diferencial (EDS) e sistemas de detecção de fadiga do motorista e controle de pressão dos pneus. Esses itens asseguram proteção completa em diferentes condições de rodagem.

3- Tecnologias inteligentes de assistência à condução

As versões Comfort e High acrescentam o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), enquanto o pacote ADAS, disponível na versão High, adiciona recursos inéditos no segmento, como assistente ativo de mudança de faixa (Lane Assist), detector de ponto cego com assistente de saída de vaga e câmera multifuncional. Esse conjunto eleva ainda mais o nível de segurança ativa do SUVW.

4- Iluminação e visibilidade de alto desempenho

Todas as versões contam com faróis e lanternas full LED, que proporcionam maior alcance e nitidez em diferentes condições de luminosidade. Além do efeito visual marcante das lanternas traseiras com assinatura &quot;click-clack&quot;, a tecnologia de iluminação contribui diretamente para a segurança, melhorando a percepção do veículo pelos demais motoristas e pedestres.

5- Reconhecimento internacional em testes independentes

Testado no protocolo mais recente do Latin NCAP, o Novo Tera obteve cinco estrelas na proteção para adultos e crianças, comprovando a eficiência do conjunto de segurança desenvolvido pela Volkswagen do Brasil. Com isso, o modelo entra para o grupo dos SUVs mais seguros do país, ao lado de T-Cross, Nivus e Taos, que também conquistaram a nota máxima.

Com esses predicados, o Novo Tera confirma o compromisso da Volkswagen em oferecer veículos que unem design, tecnologia e o mais alto padrão de segurança. Um SUV que protege o que mais importa e prova que, quando o assunto é segurança, a excelência vem de fábrica.

Em agosto deste ano, primeiro mês de vendas cheias, a Ford comemorou as boas vendas do SUV médio Territory. Foram 1.228 unidades emplacadas em todo Brasil. Isso mostra o acerto da marca na reestilização. Um dos pontos fortes foi a marca manter o mesmo preço da versão anterior: R$ 215.000. Abaixo, vocês conferem nossa avaliação completa em vídeo.

O Ford Territory 2026 é um SUV que chama a atenção pelo seu design imponente. Mas será que ele entrega o que promete? Vamos explorar as características deste veículo, incluindo o motor 1.5 turbo de 169 cavalos e 25,5 kgfm de torque. Será que é suficiente para empolgar? Além disso, vamos falar sobre o consumo de combustível e o espaço interno, incluindo o porta-malas com 448 litros de capacidade.

<a href="https://www.shopcar.com.br/fichatecnica.php?id=5079" target="_blank">Clique aqui e confira a ficha técnica do modelo.</a>

O modelo 2026, lançado em julho último, refinou ainda mais a nova geração, com foco nos atributos mais valorizados pelos consumidores do segmento. O SUV ganhou mudanças no design e nos equipamentos de conveniência e segurança, que foram bem aceitas pelos clientes desde a mudança de geração, em 2023, levando a diversos recordes de vendas desde então.

Além da nova frente, mais imponente e com o DNA característico dos SUVs da marca, o seu interior &ndash; líder em espaço na categoria &ndash; ficou ainda mais tecnológico e requintado, incluindo novas telas e bancos com aquecimento e resfriamento. O seu posicionamento de preço sem aumento, por R$ 215.000, foi outro ponto que contribuiu para impulsionar as vendas.
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Durante a quinta e penúltima etapa da Gincana do Caminhoneiro realizada entre os dias 7 e 9 de novembro, em Rondonópolis/MT, mais três competidores conquistaram suas vagas para a grande final no evento mais tradicional das estradas, que conta com realização da Revista Caminhoneiro, patrocínio da Mercedes-Benz, e apoio do Consórcio Mercedes-Benz, Banco Mercedes-Benz, SelecTrucks, Molas Fabrini, Dunlop Pneus e Filtros Tecfil.

No volante de um Actros 2653 6x4, mesmo modelo utilizado por todos os participantes para garantir igualdade na disputa, os participantes da quinta etapa da GDC enfrentaram a tradicional prova de slalom, o zigue-zague entre cones, e mostraram destreza na baliza, sob o olhar atento dos cronometristas da Chronosat, que registraram cada movimento com o auxílio de fotocélulas.

Os três caminhoneiros que registraram os menores tempos garantiram um lugar entre os finalistas e agora se preparam para acelerar rumo ao tão sonhado Accelo zerinho durante a grande final, que acontecerá dia 14 de dezembro, em São Bernardo/SP.

Foram eles:

1&ordm; colocado &ndash; Silvio Ari Sandeski, de Pinhais/PR &ndash; tempo de 28 segundos e 980 milésimos

2&ordm; colocado &ndash; Aparecido Rolim de Goes, de Galia/SP &ndash; tempo de 31 segundos e 220 milésimos

3&ordm; colocado &ndash; Eneias Francisco de Oliveira, de Curitiba/PR &ndash; tempo de 31 segundos e 959 milésimos

Agora só restam mais três vagas para participar da final. A última chance de conquistá-las será na sexta etapa da temporada, que acontecerá entre os dias 28 a 30 de novembro, no Posto Graal 56 (Rodovia dos Bandeirantes, km 56), em Jundiaí/SP.

A Kia Brasil fez, durante o evento de reinauguração da concessionária Stern, em São Paulo, agora dentro dos padrões internacionais da montadora sul-coreana, a pré-estreia do novo Sportage 2026, ao demonstrar o veículo reestilizado sob camuflagem e convidando o público ao seu lançamento oficial, programado para a 31&ordf; edição do Salão Internacional do Automóvel, que acontece de 22 a 30 de novembro próximo. A importadora aproveitou o evento também para lançar a pré-venda do Sportage, em sua versão EX Prestige, mantendo seu preço em R$ 267.190,00 em caráter promocional para o primeiro embarque.

As principais mudanças de reestilização do Sportage 2026 dizem respeito aos novos desenhos dianteiro e traseiro, marcados pela assinatura luminosa Star Map, novo design da roda, do painel de instrumentos, assim como novo volante de 2 raios com corte duplo D. Quanto aos atributos de motorização da 5&ordf; geração, o Sportage traz o motor Gamma II de 4 cilindros em linha, turbo GDI (injeção direta), de 1.6 litro, a gasolina, com sistema híbrido MHEV 48V (Mild Hybrid Electric Vehicle), Smartstream, capaz de gerar 178 cavalos de potência máxima e combinada (combustão interna e elétrica) a 5.500 rpm e torque de 27 kgf.m.

O sistema de comando desse motor é composto por DOHC de 16 válvulas e por E-CVVT, acrescido do Comando de Válvulas de Duração Variável (CVVD), que propicia o modo de condução Velejar, desligando o propulsor por completo em situação de rodagem plana e, por consequência, a economicidade de combustível; assim como todo o sistema híbrido do Sportage entra em ação quando o veículo enfrenta uma descida, poupando o motor a combustão, ou em subidas, quando o powertrain necessita de mais força, sempre priorizando a eficiência de consumo e menores índices de emissões.

O conjunto do motor está acoplado ao câmbio automático de 7 velocidades e dupla embreagem DCT. Com essa configuração, o novo Sportage registrou desempenho 8% superior ao obtido por sua versão anterior, com 12,5 km/l na cidade e de 13,2 km/l na estrada, segundo dados do Inmetro e sempre abastecido com gasolina, resultado da somatória de melhorias, como a introdução de nova turbina de geometria variável, atualização do motor Gamma II, com redução de atrito de até 15% e ainda nova calibração do próprio motor.

O Sportage conta com diversas tecnologias de ADAS - Advanced Driver Assistance System, a começar pelos alertas de fadiga do condutor (DAW), de prevenção de colisão por ponto cego (BCW), de prevenção de colisão traseira e tráfego cruzado (RCCW), de saída em segurança (SEW); assistentes de permanência e centralização na faixa de rodagem (LKA/LFA), de farol alto (HBA), para prevenção de colisão frontal (FCA); câmera de ré com guias dinâmicas de estacionamento (RVM) e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros (PDW).

A garantia do Sportage é de 5 anos, incluindo a bateria 48V e o sistema MHEV.

Para controlar CO2, ciclo de vida de um carro é o que mais importa 
Todos os estudos técnicos no Brasil apontam a necessidade de qualquer cálculo de emissão de CO2, o gás carbônico que aumenta a temperatura do planeta, precisa ser feito não apenas do poço (prefiro o termo origem) à roda, mas também do berço (nascimento) ao túmulo (descarte). Contudo, parece muito conveniente ignorar esse conceito nos países mais desenvolvidos e com frotas gigantescas de veículos leves e pesados nos EUA, União Europeia e China. A exemplo do ditado popular &quot;me engana que eu gosto.

Para explicitar esse cenário, Anfavea e Boston Consulting Group (BCG) acabam de consolidar um grande trabalho de pesquisa. No caso brasileiro foi ressaltado que o automóvel movido por motor a combustão interna (MCI), seja flex, híbrido flex ou 100% etanol, apresenta em conjunto a menor pegada de carbono hoje existente no mundo pelo conceito correto de nascimento ao descarte.

No outro extremo surge o carro chinês rodando na própria China, que dispõe de fato da maior frota de elétricos do mundo, porém esta representa ainda uma proporção de apenas 9% do total em circulação. Na realidade, em torno de apenas 6% porque lá o governo soma híbridos plugáveis como se fossem elétricos. Estes são híbridos em paralelo e usam gasolina também. Elétricos de alcance estendido (com motor-gerador a combustão) igualmente podem ser considerados híbridos em série, embora dê margem a discussões.

Há outros destaques no estudo: um automóvel elétrico médio rodando no Brasil, ao longo de sua vida útil, emite 55% menos CO2 que o mesmo modelo que rode na China. Isso porque o segundo país mais populoso do mundo (Índia, primeiro) ainda utiliza de forma primária carvão para gerar energia elétrica, além de outras fontes fósseis como óleo combustível e gás natural.

A China construiu a maior hidrelétrica do mundo (Três Gargantas), em um esforço para diminuir sua pegada de carbono. Mas Itaipu binacional (93% da produção consumida pelo Brasil) frequentemente consegue gerar mais energia pela abundância de água represada. Aqui, 90% da nossa matriz elétrica é renovável ao incluir energias solar e eólica. Nos EUA e Europa o gás natural tem participação bem maior, em relação ao carvão, contudo também não se considera de origem limpa.

Herlander Zola lidera Stellantis na América do Sul 
Executivo brasileiro com vasta experiência na área comercial, Herlander Zola assumiu a presidência do grupo franco-ítalo-americano com ideias próprias, mas manterá os pés no chão. Primeiro por rejeitar qualquer ação que indique acomodação em um mercado difícil e heterogêneo. Foi claro, em sua primeira entrevista, ao reconhecer que os chineses subiram rapidamente de 1% para pouco mais de 10% de participação no mercado brasileiro. Mas a Stellantis também avançou, ao consolidar a liderança da Fiat e introduzir uma marca de nicho, a Ram.

Ele prevê que nos próximos cinco anos a soma de híbridos e elétricos, no Brasil, deverá ter participação superior aos modelos apenas com motores a combustão. Contudo, não indicou qual seria o provável mix entre as alternativas. Elétricos continuarão a enfrentar dificuldades um país de dimensões continentais e a barreira do preço, agravada pelo imposto de importação que subirá para 35% em janeiro de 2027. Maior ônus fiscal, por outro lado, estimula a fabricação de elétricos no País.

A Fiat terá uma participação de peso no Salão do Automóvel que volta ao Anhembi, entre 22 e 30 de novembro próximos. Zola confirmou um produto inteiramente novo para Betim (MG), porém não o revelou. Tudo indica que é o Grande Panda. Também anunciou que a fábrica de Goiana (PE) terá mais uma marca. Supõe-se que poderá ser um elétrico da Leapmotor.

Leapmotor estreia três modelos em 36 concessionárias 
Inicialmente a marca chinesa, parceira da Stellantis (51% do capital) em suas atividades internacionais, oferece dois SUVs elétricos médios-grandes: C10 a bateria (BEV, na sigla em inglês) e também com extensor de alcance (REEV). Segundo a legislação brasileira, meio tola, o segundo modelo não pode ser chamado de elétrico porque tem um motor-gerador a gasolina para recarregar a bateria, embora a tração seja exclusivamente elétrica. Assim, a Stellantis decidiu aqui chamá-lo de ultra-híbrido. O terceiro modelo, B10, um SUV médio também elétrico, chegará ao mercado em janeiro próximo. Todas as concessionárias estão ligadas às marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot.

Suas dimensões: comprimento, 4.739 mm; entre-eixos, 2.825 mm; largura, 1.900 mm; altura, 1.680 mm; porta-malas: 475 litros. Em primeiras impressões na região de Campinas (SP), o C10 REEV de tração traseira (96 cv/12 kgf&middot;m, motor-gerador a combustão e 215 cv/32,6 kgf&middot;m, motor elétrico), mostrou dinâmica bastante agradável, além de freios com boa modulação e progressividade. O conceito minimalista sem botões físicos requer aprendizado específico, desde regular retrovisores, ajustar ar-condicionado, volume do áudio e até acender faróis (existe modo automático). Tudo comandado pela central de infotenimento.

Sistemas ADAS de assistência ao motorista bem calibrados, seja o controle de cruzeiro ou de manutenção de faixa de rodagem levemente intrusivo. Assistente de voz é um pouco limitado quanto aos comandos possíveis e entender a linguagem natural. Navegador GPS nativo bom de usar. Contudo, não dá acesso a Android Auto e Apple CarPlay, com ou sem fio.

Ao volante do C10 BEV, também de tração traseira (218 cv/32,6 kgf&middot;m) as boas sensações se repetem. A massa dos dois modelos é igual (1.980 kg), segundo a Leapmotor. Esta versão sem o motor-gerador precisa de bateria bem maior (69,9 kW&middot;h) e, portanto, mais pesada, enquanto no REEV a bateria é compacta (28,4 kW&middot;h). Função One-Pedal &mdash; acionada através da central de infotenimento e apenas com o carro parado (em Park) &mdash; cumpre bem a função, quase dispensando uso do pedal de freio na maioria das situações.

Preços: C10 (BEV), R$ 189.990; C10 (REEV), R$ 199.990; B10 (BEV), R$ 172.990.

Omoda 5 e Omoda 7, novos híbridos chineses 
Os dois modelos do Grupo Chery, importados diretamente sem participação da CAOA, acertam ao oferecer SUVs médios avançados, sem as limitações que ainda atormentam versões 100% elétricas, quanto ao alcance e à rede de recarga. Omoda 7 PHEV, híbrido plugável, é um pouco maior, com grade mais discreta e barras no teto, enquanto no Omoda 5 HEV, híbrido pleno, a grade é maior e sem barras no teto. Dimensões respectivas: 4.660 mm/4.447 mm; entre-eixos, 2.720/2.610 mm; largura, 1.875 mm/1.824 mm e altura, 1.670/1.588 mm. Porta-malas: 590 L/372 L.

Omoda 5 tem dupla tela curva de 12,3 pol. que integra quadro de instrumentos e central multimídia. Impressionante é o tamanho da tela multimídia do Omoda 7: 15,6 pol. e alta resolução. Há 14 sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS) e airbag entre os bancos dianteiros no Omoda 5. No PHEV o alcance chega a 1.200 km, sendo 60 km no modo elétrico, padrão Inmetro.

O HEV entrega potência combinada de 224 cv e 30,1 kgf&middot;m. No PHEV são 279 cv e 37,2 kgf&middot;m. Ambas as versões foram avaliadas na pista do Haras Tuiuti, a 132 km de São Paulo (SP). O primeiro tem foco na agilidade e oferece respostas rápidas. Acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 s. As suspensões apresentam boa relação entre conforto de marcha e estabilidade. Nas frenagens fortes, o sistema regenerativo atua de forma previsível, sem surpresas.

Já o Omoda 7 passa sensação de solidez e em trechos da pista com rápida mudança de trajetória o comportamento merece elogio. Apesar de entregar potência e torque maiores, as respostas ao acelerador são afetadas por sua maior massa: 1.855 kg contra 1.546 kg do Omoda 5. Desta forma, perde na aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s (0,5 mais lento que o Omoda 5, de acordo com dados do fabricante).

Preços: R$ 159.990 a R$ 184.990 (Omoda 5); R$ 254.990 a R$ 279.990 (Omoda 7).

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